Ao som de um passodoble
Ao som de um passodoble o desafio chamado “vida” parece mais fácil, os problemas desvanecem, a alegria volta pois sinto a energia da festa, sinto-me no aconchego de uma praça de toiros. É a tauromaquia que me faz sentir bem.
Ao som de um passodoble já me emocionei, pois é a festa que me emociona, já chorei porque há momentos que me marcam, que ficam na memória para sempre (lides fantásticas, despedidas…), já vivi experiências que nunca mais esquecerei, já me levantei das bancadas e desejei que o desfecho da colhida não fosse o pior.
Normalmente associo um passodoble a um momento especial, a uma lide triunfal, a uma saída por “La puerta grande”, a “La última estocada” em “Plaza de las Ventas”. Quando o toiro investe com nobreza em “El capote” e recordo lides de “Morante de la Puebla” com “Un buen par”. Quando me relembro de momentos triunfais do Maestro “António Ribeiro Telles” e pegas fabulosas repletas de “Arte e emoção” dos “Forcados Amadores de Alcochete” e me vem à memória o quanto “Te quiero” arte da tauromaquia.
Por: Lisa Valadares Silva